Os autores argumentam que a pandemia chegou em um momento de agitação social e que, apesar de todos os problemas psicossociais que ela pode causar posteriormente, há um cenário que possibilita o aumento do nível de conflito social, especialmente em razão da forma como a pandemia foi conduzida em alguns lugares. Tal fenômeno foi obervado em casos como o da peste bubônica, que ficou “cozinhando” a inquietação social por alguns anos. Os autores apontam que, historicamente, as pandemias e epidemias estão relacionadas ao aumento do preconceito racial e contra pessoas pobres. Inclusive, refletindo na produção de políticas que discriminam e oprimem essa população.