O artigo analisa os impactos da pandemia de Covid-19 para as mulheres da classe trabalhadora, majoritariamente mulheres negras. O artigo aborda as respostas psicossociais desenvolvidas por um grupo de mulheres organizadas em um movimento social feminista na cidade de São Paulo (SP). A autora aponta o peso da sobrecarga de trabalho e emocional, mas também, relações de cuidado e solidariedade que apontam para uma resistência à política hegemônica atual e para horizontes de transformação social.