Chiara Milan, professora da Universidade de Graz (Áustria), publicou artigo na revista Interface sobre a solidariedade aos refugiados na rota dos Bálcãs em contexto de pandemia.
Clique aqui para ter acesso ao texto.
Chiara Milan, professora da Universidade de Graz (Áustria), publicou artigo na revista Interface sobre a solidariedade aos refugiados na rota dos Bálcãs em contexto de pandemia.
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Em nota técnica publicada pelo IPEA, Roberto Pires identifica os principais efeitos das medidas preventivas para os grupos e territórios mais vulnerabilizados. O autor afirma, contudo, que não se trata de uma avaliação das medidas em si, mas sim objetiva compreender limitações e efeitos adversos que são consequências dessas medidas de enfrentamento à crise.
A Consultoria CAUSE Brasil elaborou um relatório composto por temas que, segundo a agência, ocuparão ainda mais espaço e importância na vida em sociedade, durante e depois da pandemia. São 11 temas divididos em blocos temáticos. O documento pode ser lido na íntegra neste link.
Os professores e coordenadores do grupo PRAXIS-EA da UFMG, Daniel Medeiros de Freitas e Denise Morado, sintetizam e analisam as mobilizações na periferia de Belo Horizonte e a busca de cobrar do estado respostas frente à pandemia. Encontre o artigo aqui.
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) fez uma nota técnica a respeito dos impactos da pandemia para as organizações da sociedade civil, pensando quais são seus desafios e perspectivas. O texto também aponta algumas alternativas e reflexões, em um esforço de contextualização a partir de mapeamentos e descrições de perfis das organizações em atividades no país.
O artigo de autoria de Penny Andrews (2020), publicado na Feminist Media Studies, tem como objetivo mostrar como o conceito de “consenso digital” se aplica ao atual contexto político, exacerbado pelos lockdowns implementados internacionalmente como forma de prevenção à Covid-19. Acesse a publicação aqui.
Imagem: El país
O ISER – Instituto de Estudos da Religião lançou a primeira edição do livro “Covid nas prisões: Pandemia e Luta por Justiça no Brasil (2020-2021)”.
“Como abolicionista penal, olhar para essa bomba-relógio – que são as prisões brasileiras – já é uma tarefa difícil, mas através das lentes ampliadas presentes em cada texto, cada relato, cada testemunho, cada desenho de política de proteção à vida das pessoas encarceradas, tudo tomou dimensões reveladoras da grave situação de atualização do sistema colonial de vingança que sustenta as prisões do Brasil”. (do prefácio de Vilma Reis)
A publicação reúne textos que retratam as inaceitáveis condições do sistema prisional brasileiro, muito prejudicadas com a emergência do novo coronavírus. Possibilitado através de uma parceria com a Rede Justiça Criminal, o livro conta com 32 artigos, escritos por mais de 50 autoras e autores de filiações diversas.
O Livro “Covid-19 from the margins: pandemic invisibilities, policies and resistance in the datafied society”, organizado por Stefania Milan, Emiliano Treré e Silvia Masiero, traz vários ensaios sobre a pandemia e o uso de dados no Sul Global.
O Movimento Alerta, formado por várias organizações da sociedade civil, elaborou um estudo sobre as mortes evitáveis da pandemia no Brasil, em colaboração com pesquisadores de várias universidades. O relatório foi lançado em junho de 2021. Acesse aqui o relatório.
O Colabora.lat é um projeto de 3 anos, que tem como objetivo estudar e construir recomendações sobre os modelos de governança implementados por Estado e sociedade civil para responder à Covid-19. O projeto é coordenado por universidades e think tanks de pesquisa. No blog do projeto, estão disponíveis vários relatórios de pesquisa. O mais recente trata dos impactos da pandemia em mulheres trabalhadoras informais na Bolívia.
A Casa Fluminense, que se auto-define como “polo de uma rede de pessoas e organizações dedicado a fomentar ações compartilhadas voltadas à promoção de igualdade, ao aprofundamento democrático e ao desenvolvimento sustentável no Rio”, iniciou a publicação da série Infográficos da Desigualdade. A série faz parte do processo de pesquisa do Mapa da Desigualdade | Região Metropolitana do Rio de Janeiro 2020. A publicação vai apresentar um conjunto de 40 indicadores sobre a realidade das desigualdades.
A ONG Coding Rights elaborou um estudo sobre 18 novos projetos de lei, apresentados desde o dia 11 de março de 2020, que encontram-se na intersecção entre o COVID-19 e tecnologia. Entre os temas estão: direito de acesso à rede, desinformação, proteção de dados pessoais e vigilância. Além de fazer um levantamento dos projetos, a ONG também apresenta algumas reações da sociedade civil. Leia aqui.
Elizabeth Sousa Cagliari Hernandes e Luciana Vieira publicaram uma análise sobre a presença de mulheres entre os trabalhadores de saúde, com base em dados bibliográficos e quantitativos acerca da força de trabalho feminina na área da saúde no Brasil, e analisa algumas das dificuldades específicas enfrentadas por essas profissionais no contexto da pandemia. “As ações dessas mulheres tanto afetam quanto são afetadas pelas dinâmicas de enfrentamento à Covid-19 no país, e são fortemente influenciadas por determinantes de gênero”. Para acessar, clique aqui.
O Instituto Data Favela faz pesquisas com moradores de favelas de todo o país. Entre os dias 20 e 22 de março, aplicou questionário com 1.142 participantes, para saber como as pessoas estavam reagindo à pandemia. Entre outras coisas, a pesquisa mostrou que àquela época mais de 80% das crianças em idade escolar estavam em casa. Para acessar a pesquisa, clique aqui.
O Projeto “De Olho na Quebrada” realizou pesquisa com moradores de Heliópolis (São Paulo) e mapeou como o isolamento social afetou a população. Segundo a pesquisa, realizada entre os dias 27 e 29 de março com 514 participantes, 68% declararam ter tido perdas no rendimento mensal.
O Observatório Eleitoral da América Latina (OBLAT) da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade de Buenos Aires lançou um estudo sobre as políticas públicas de enfrentamento ao coronavírus na América Latina. A pesquisa está dividida em três partes, a primeira apresenta um comparativo entre Argentina e os cinco países com os quais faz fronteira. A segunda a compara com outros 6 países latino-americanos. Por fim, a terceira parte traz um estudo mais amplo comparando 19 países da região.
O presente relatório, coordenado pelos pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Leonardo Leal, Maria Amélia Corá, Luciana Santana e Emerson do Nascimento, busca apresentar, de forma sintética, os resultados de uma pesquisa voltada a entender as respostas das OSC frente à crise da pandemia de Covid-19, na cidade de Maceió/AL. Os dados apresentados na pesquisa foram extraídos por meio de entrevistas online dirigidas a representantes de 100 organizações da sociedade civil alagoana. O intuito foi identificar, na perspectiva das lideranças comunitárias, as ações e desafios da sociedade civil local e avaliar as políticas públicas desenvolvidas e/ou em desenvolvimento voltadas à mitigação das consequências sociais e econômicas da pandemia de Covid-19 na cidade de Maceió/AL. Acesse aqui.
O relato busca socializar a experiência da criação e manutenção da plataforma Segura a Onda, projetado como repositório de informações relevantes e qualificadas sobre iniciativas cidadãs que surgiram no País como estratégia de enfrentamento da pandemia. Baixe aqui.
O Boletim de Análise Político-Institucional n. 25 publicado pelo IPEA em fevereiro de 2021, traz vários artigos sobre a pandemia. Camila Escudero, por exemplo, escreve sobre os impactos da pandemia nas organizações da sociedade civil. Há, também, análises sobre o uso de tecnologia no enfrentamento à pandemia de Covid-19, realizando um comparativo entre países asiáticos e o Brasil. Outros textos analisam as políticas públicas e a situação de setores vulneráveis, como os moradores de rua.
Este espaço interativo compila pesquisas de países da África, Ásia e América Latina sobre o impacto que a pandemia está tendo nessas regiões. A urgência da segurança alimentar, os perigos da violência doméstica, as liberdades restritas, o aumento do desemprego e a necessidade de empregos formais tornam-se evidentes na gama de artigos, pesquisas e apresentações multimédia que pode encontrar neste pólo. Vá aqui.
Análise de mais de 25,5 milhões de tweets em 10 dias identifica 5.752 contas que coordenaram 6.559 vezes para espalhar fake news sobre o coronavírus para fins comerciais ou políticos. Quase todas as atividades com motivação política foram promovidas por governos ou partidos. Acesse aqui.
A Oxfam está realizando um projeto intitulado “Emergency Agency in Times of Covid-19” (Ação emergencial em tempos de Covid-19). A pesquisa mostra a mudança na relação entre sociedade e Estado durante a pandemia e evidencia as diferenças entre as organizações da sociedade civil e os repertórios mobilizados. É possível baixar o relatório completo neste link.
O relatório “Manifestos Públicos em Tempos de Covid-19”, escrito por Ana Claudia Teixeira e Adriana Pismel, da equipe do Núcleo de Pesquisa em Participação, Movimentos Sociais e Ação Coletiva (NEPAC/Unicamp), procura compreender quais foram as principais pautas, políticas públicas e mudanças de paradigmas que perpassaram os manifestos públicos produzidos nos últimos meses, em torno da covid-19. O conjunto de textos analisados está disponível aqui no site do Repositório. E o relatório pode ser encontrado aqui (no site do NEPAC).
O Centro de Educação e Assessoramento Popular (CEAP-RS) realizou um estudo qualitativo com 23 ONGs e movimentos sociais brasileiros, sobre as respostas à pandemia e os impactos da pandemia na sua atuação. O estudo pode ser acessado aqui, na página do CEAP. Além do texto escrito, o CEAP também produziu uma série de vídeos sobre o que intitularam “A Travessia”, disponíveis no seu site e no seu canal no YouTube.
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), tem tido um papel importante na coleta e análise de dados de usuários da Internet no Brasil. Mais especificamente, o Painel TIC COVID-19 tem como objetivo coletar informações sobre o uso da Internet durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. Veja mais informações e acesse os dados no site do CETIC.
O Boletim 17 da Rede de Pesquisa Solidária aponta que as maiores preocupações das comunidades periféricas no contexto da pandemia são a fome e a persistente violência à qual estão expostas. A pesquisa realizou entrevistas com moradores, a maioria dos quais indicava que a flexibilização do isolamento teria um efeito prejudicial nos seus territórios, a despeito das suas dificuldades para cumpri-lo serem maiores. A metade das lideranças locais não confiava no governo para garantir a segurança da população.
O Núcleo de Estudos de Teoria Social e América Latina (NETSAL) criou o Observatório de Movimentos Sociais da América Latina com o intuito de mapear iniciativas que buscam dar respostas à crise da Covid-19 na região. Baixe o documento aqui.
Franco, et al. fazem uma avaliação dos repertórios de ação coletiva mobilizados por atores de lugares urbanos de moradia informal por toda América Latina, a metodologia da pesquisa foi uma etnografia virtual e análise espacial das iniciativas, um survey usando snowball respondido por mais de 200 organizações, desde o estágio inicial da pandemia até 30 de maio. A pesquisa identificou sete esferas de informalidade que podem ter sido o objeto da ação dos movimentos em cada território: moradia, saúde, renda, segurança alimentar, infraestrutura, segurança e participação política. Os autores destacam a centralidade de já haver, antes da pandemia, algum nível de associativismo local para permitir a resposta rápida da sociedade civil. Além disso, a formação de redes e concentração de organizações que promovem ação coletiva nesse contexto tem a ver com a capacidade de mobilização social do país como um todo. Baixe o documento aqui.
O Núcleo de Estudos da Burocracia (NEB FGV-EAESP) realizou, entre os dias 15 de abril e 1 de maio, pesquisa online com 1.456 profissionais da saúde pública no Brasil. O intuito dessa pesquisa foi de compreender qual a percepção destes profissionais sobre os impactos da crise em seu trabalho, bem-estar e modo de agir. Os resultados mostram, por exemplo, que quase 90% desses profissionais declaram ter medo do novo coronavírus, porcentagem que sobe no caso dos profissionais localizados no Norte do país. Apenas 14% dos respondentes declararam sentir-se preparados para lidar com o vírus e quase 90% disseram não ter recebido treinamento para lidar com a pandemia. Acesse aqui o relatório da pesquisa.
“Com o intuito de atender à demanda da sociedade brasileira que vive, hoje, momentos de grave crise de saúde pública, decorrente da pandemia da COVID-19, o IBGE, envida esforços no sentido de dar conhecimento público, de forma preliminar, os resultados do mapeamento dos Aglomerados Subnormais”. “Aglomerados subnormais” é a terminologia utilizada pelo IBGE, que inclui favelas, loteamentos, vilas, etc. Esse esforço é muito importante, considerando que os últimos dados são do Censo de 2010 e estão obviamente defasados. Por exemplo, em 2010 contava-se 3.224.529 domicílios nesses “aglomerados”; em 2019, o número cresceu para 5.127.746. Os principais resultados podem ser acessados aqui. Veja também aqui para acesso à base e à documentação sobre a pesquisa. Além dessa iniciativa, o IBGE criou uma página específica, na qual reúne as “iniciativas realizadas e as ações em desenvolvimento em relação a seus estudos e pesquisas para apoiar os esforços no combate à Covid-19”.